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A grande oportunidade

Por Eduardo Fernandes.

Sam Bankman-Fried, da FTX, o mais recente caso de herói da tecnologia que caiu do trono.

Essa frase vai soar estranha, mas lá vai: estou (relativamente) otimista com o atual cenário da tecnologia.

Como assim? A eleição no Brasil foi um estresse infinito por conta da manipulação nos aplicativos de mensagem. Supostamente, Elon Musk está destruindo o Twitter. Demissões em massa se proliferam na big tech. FTX implode, abalando ainda mais o mercado de criptomoedas. E por aí vai. Como acreditar que esse copo de chorume está meio cheio?

Não é que eu queira bancar o aceleracionista. Mas, já que a destruição está em curso, melhor usá-la a favor. Quer dizer: abraçar a oportunidade de, finalmente, entender a fragilidade dos paradigmas que sustentaram a implementação não só da Big Tech, mas de toda a cultura em torno da tecnologia nas últimas décadas.

Mais do que nunca, está claro que:

É claro que cada um desses itens mereceria ser aprofundado. E é o que tentamos fazer aqui ao longo desses anos. Mas, por hora, a ideia é enfatizar que a sujeira saiu do bueiro. As externalidades se tornaram centrais.

Agora é hora de mostrar alternativas e imaginar outras lógicas:

A tecnologia precisa voltar a ser ferramenta. O que já seria muita coisa.


Bônus: Em entrevista a um podcast da Vox, o historiador da economia, Brad DeLong, explica porque o século do livre mercado pode estar acabando.


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