Por Eduardo Fernandes.
Transcrição do vídeo #
Um dos assuntos mais comentados agora na área de tecnologia é a popularização da Inteligência Artificial Generativa.
São aqueles programas como o DALL-E, Stable Diffusion, Lex, entre outros, que usam enormes bancos de dados e computadores com poder de processamento gigantesco pra criar imagens e conteúdo via Inteligência Artificial.
Isso vem criando a possibilidade de cortar custos na hora de criar ilustrações, deixar as máquinas criarem posts e vídeos na internet, sem que os criadores precisem gastar muita massa encefálica.
Por outro lado, isso leva ao surgimento de mais fake news e deep fakes, desenvolvidas para atingir nichos cada vez mais específicos.
Algumas empresas coletam dados da sua navegação e dos seus hábitos na Internet e criam um conteúdo perfeito para influenciar a sua cabeça.
Esse é um perigo para a democracia, claro. E pode gerar uma série de outros problemas. Basicamente, não poder confiar em mais nada do que é dito na Internet.
A Inteligência Artificial tem um poder inalcançável de produzir conteúdo, certo?
E, com o tempo, vai surgindo tanto conteúdo que seria impossível os humanos consumi-lo. E aí as próprias máquinas vão ter que fazer isso.
E se, no futuro, esse problema crescer numa escala tão grande que torne impossível, perigoso demais, ou talvez irrelevante, a própria atividade de publicar e consumir conteúdo online?
E se a internet virar uma terra empesteada, totalmente doente, da qual a gente não queira chegar nem perto?
Será que a Inteligência Artificial é o começo da superação da Internet? Ou seja, será a Inteligência Artificial Degenerativa?
Siga a newsletter Texto Sobre Tela e receba textos como esse em sua caixa postal.