Como fazer um Digital Garden usando Wordpress (Introdução)
Testando criar vídeos ao vivo, sem edição.
Continue →Testando criar vídeos ao vivo, sem edição.
Continue →Semana passada, finalmente assisti ao Druk, filme de 2020 de Thomas Vinterberg sobre… deixe-me pensar… tecnologia. Como? Não é uma comédia, na qual quatro professores de ensino público e fundamental resolvem trabalhar bêbados pra testar uma tese de um psicólogo dinamarquês, que diz que os humanos nascem com uma deficiência de álcool no sangue, que deve ser recalibrada via manguaça? Se você ler descrições na internet, é sobre isso mesmo. E também sobre crise de meia idade e a cultura alcoolista dos jovens da Dinamarca. Mas, pra mim, o assunto é a necessidade humana de usar – e abusar – de ferramentas. Mais ou menos no sentido que George Dyson entende a palavra, em Analogia. Algumas dessas tecnologias são externas, como o arado. Outras são ingeridas, como os opióides, os analgésicos e o álcool. Outras, implementadas no corpo, como o marca-passo e (daqui a pouco) o Neuralink. Algumas são linguísticas, como as religiões e as ideologias. Coletivas, como festas e a economia. Individuais, como as conversas internas, aquele discurso quase incessante que fazemos pra nós mesmos ("eu estou certo, ele…
Continue →[audio src="https://anchor.fm/s/4e33e304/podcast/play/31513271/https%3A%2F%2Fd3ctxlq1ktw2nl.cloudfront.net%2Fstaging%2F2021-3-15%2F9cb7aaad-89d5-75d2-bfaa-03e72d1597d7.mp3"][/audio] Diletando sobre o significado cultural das criptomoedas e do mercado do hype, associado às NFTs. Chia - a criptomoeda que quer ser menos destrutiva ao planeta. Sandbox - game atrelado ao blockchain. O artigo de Kevin Roose, jornalista do New York Times, que virou NTF milionário. Lista dos NFTs mais caros. Livros de David Graeber. Debt, livro de David Graeber. Beeple - o artista mais bem criptopago da atualidade. Criptopunks. Vídeo do canal Wisecrack sobre NFTs.
Continue →Esses dias, eu surfava uma espiral de culpa, ao reconhecer o apego que tenho ao meu próprio ego. Então, esse episódio do The Sunday Read, chamou minha atenção. Acabou me ajudando a desenvolver um pouco de autocompaixão e compreensão de como as coisas poderiam ser piores. Explico. Não sou o maior conhecedor / apreciador de Philip Roth que você vai encontrar, mas reconheço a importância literária do polêmico romancista norte americano (acusado de misógino, entre outras coisas). Ainda assim, não sabia da história por trás da sua biografia autorizada. Roth contratou, demitiu e brigou com vários escritores até fechar com Blake Bailey, que, finalmente, escreveu o livro. O podcast conta a biografia dessa biografia. É triste (e cômico) como todos nós sofremos dessa doença de tentar controlar nossa imagem pública e legado. Das redes sociais até os biógrafos – dependendo do seu estilo cultural e época de vida –, podemos gastar muito tempo, dinheiro e energia pra ampliar, desenvolver e gerenciar algo que pode ser um simples efeito spotlight. Versão em texto do podcast aqui.
Continue →Todo mundo tem um vício. O meu é assistir a biografias. De documentários no YouTube até mesmo filmes como O Jovem Karl Marx, de 2017. Como alguém formado em ciências sociais, costumava admirar o jovem Marx. Não exatamente pelas suas ideias (eu me conectava melhor com alguns tipos de anarquismo), mas pela sua forma incisiva e até humorística de escrever. Assim, quando o filme surgiu no meu radar, não pude resistir. Afinal, ele trata exatamente desse momento de embate de Marx contra Proudhon, Bakunin, entre outros. O nascimento do Comunismo. Fora mostrar como começou uma das "parcerias criativas" mais famosas do mundo (Marx & Engels). Então, lá fui eu gastar meu nascimento humano precioso com o filme do cineasta e ativista haitiano Raoul Peck. "E aí", você pergunta. "É bom ou não?" Como entretenimento, é satisfatório, uma boa novela de época. Marx fazendo sexo com a esposa, ou cambaleando bêbado com Engels por ruas estreitas de Paris – estão aí coisas que nunca imaginei ver nesta vida. Mas as atuações tornam a coisa toda muito convincente. Em especial, a luta…
Continue →[audio src="https://anchor.fm/s/4e33e304/podcast/play/31068949/https%3A%2F%2Fd3ctxlq1ktw2nl.cloudfront.net%2Fstaging%2F2021-3-9%2Ff2c9b751-85bd-6f0c-60e3-06bfbc79e983.mp3"][/audio]
Continue →Dizem os físicos que todo sistema tende à entropia. Não sei se também acontece contigo, mas eu sempre acelero, complico as coisas sutilmente, até um ponto em que percebo. Então, piso no freio, reorganizo, reclassifico e simplifico minhas atividades. Até a próxima bagunça surgir. Imagino que essa constante correção de curso seja um fenômeno bem comum. Não é muito diferente de inspirar e expirar: você coleta e armazena oxigênio, até que ele se transforma, perde sua funcionalidade inicial e pode até se tornar letal. Daí você expira. E aquele ar será utilizado por outros pontos da interdependência planetária dinâmica (um jeito hippie de dizer "árvore"). A mesma coisa acontece com produzir, consumir e organizar conhecimento. Estamos num desses momentos pré-Marie Kondo na relação com as ideias. Redescobrindo até mesmo como falar com os outros, quais pronomes usar, quais são as forças políticas que se escondem por trás das linguagens (da Cartilha até o Javascript). Tudo parece ter significado demais. Nesse momento é que fica evidente a engenhosidade cultural de algo como os mantras: um conjunto de sons, pronunciados com certos…
Continue →Brachella Drumal - Chique é morar no Rio de "Jenairo". Forward – display afro-futurista. Bogam – pós-Russa ou algo assim. :D Tree Abraham – designer de capas de livros. Gosto do estilo fanzine / lúdico dele.
Continue →O que pensar de uma sociedade que define o tamanho das suas camas por meio de metáforas políticas? Cama king, queen-size, todos são nomes associando conforto à monarquia. E cobrando preços generosos por isso. Pelo jeito, nem os ideólogos do capitalismo leem mais o Steven Pinker, que, se entendi direito, dizia que, na nossa época, (alguns de nós) vivemos mais confortavelmente do que muitos monarcas do passado. Na verdade, essa anacronização das camas, é mais um exemplo de um costume cultural praticado especialmente pelo marketing: o de criar metáforas desinformadas – ou desinformantes. Porque as camas de um rei Viking eram muito diferentes dos futons de governantes da Ásia (em especial fora das séries do History Channel). Portanto, quando você for comprar a próxima cama, exerça seu Direito Divino de consumidor e exija uma metáfora mais coerente. Ou, pelo menos, mais detalhada. De que rei você está falando? De que país? De que época? Além disso, sabemos que a maior parte da fortuna da monarquia vinha da exploração dos súditos. Todos morrendo de fome, sofrendo com as doenças mais diversas…
Continue →O escritor inglês, Paul Kingsnorth, foi um ativista clássico dos anos 90, daqueles que se jogavam na frente de tratores, brigavam com a polícia etc. Mas, há algum tempo, mudou-se com a família pro interior da Irlanda e acabou conhecido como um ambientalista em reabilitação. No documentário acima, ele conta porque se desiludiu com os movimentos sociais e partiu pra, diariamente, tentar se conectar mais profundamente com o planeta. Há tanta coisa pra se comentar nesse filme, que não sei nem por onde começar. Em especial porque segui um caminho parecido com o dele, mudando da Avenida Paulista pro interior do Rio Grande do Sul. Mas o objetivo desse post é apenas chamar atenção pra Paul Kingsnorth. Foco. <digressão>Ok. Só um comentário rápido: assim como Kingsnorth, também acho que a crise ambiental atual vem de uma crise espiritual. Mas, diferentemente do que ele diz no vídeo, não acho que religião precise se basear numa visão hierárquica, estilo precisamos de algo acima de nós. Esse é um estilo judaico / cristão de entender espiritualidade. Outras tradições, incluindo o budismo vajrayana, tendem…
Continue →