Quando a economia da paixão dá errado
E não é que as confusões na Basecamp continuam? Agora, um terço dos seus funcionários pediu demissão – claro, acompanhado de vários posts de despedida no Twitter. Caso você não tenha lido meu texto da semana passada, a bagunça se estabeleceu depois dos diretores proibirem os empregados de debater sobre política nos "espaços públicos digitais" da companhia. Mas voltei ao assunto por outro motivo. É que o Basecamp é um exemplo clássico de projeto indie. Está completamente associado ao esforço, à paixão e aos "estilos" dos fundadores, Jason Fried e David H. Hansson. Portanto, pode ser enquadrado na chamada passion economy, uma das expressões mais amadas na área de tecnologia. Bem diferente do caso "Tom, do MySpace", que está mais pra "traidor do movimento" ou "me compra, Big Tech!". Tom Anderson até começou na paixão, tanto que, automaticamente, era o primeiro amigo de todos os que entravam naquela velha rede social. Mas deu um vazare antes dos problemas surgirem. O engajamento de Fried e Hasson tende a ser considerado mais nobre que a saída estratégica de Anderson. Pelo menos até…
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