Eu não me preocupo com o SORA
Novo aplicativo da Open IA é um jeito inovador de fazer a mesma coisa.
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Casey Neistat sobre SORA 2:
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A vida era mais simples quando os banheiros serviam apenas pra fazer as necessidades biológicas. As pessoas entravam, resolviam o assunto, conferiam o espelho e, pronto: espaço liberado.
Hoje, trancam-se e assistem a vídeos no celular. Dias depois, a polícia precisa arrombar a porta pra encontrar uma cena deprimente: o cadáver decomposto da pessoa, sentado ao vaso, com o aparelho numa das mãos esqueléticas.
Continue →Dizem que, quando começo a contar histórias, não paro mais. Então, pra aprender a ser um melhor ouvinte, comecei um experimento chamado Eliza. Durante um tempo, vou me comunicar como o primeiro chatbot, criado pelo pesquisador Joseph Weizenbaum – exemplo no vídeo acima. O que será que vai acontecer?
Continue →Porque, em geral, só se faz sequências pra filmes ruins? Esse seria meu plano pra uma continuação do filme Os Sonhadores, clássico de Bernardo Bertolucci.
(A partir daqui, estou assumindo que você viu o filme e sabe como ele termina.)
Estamos em 2018. Mattew mora em Nova Iorque. Ele recebe um e-mail de uma mulher chamada Anna Karina. Ela diz ser francesa e filha de Isabelle.
Isabelle está num estágio avançado de câncer. Anna quer que a mãe encontre Mattew antes de morrer.
Continue →Li, no Manual do Usuário, uma coisa que me deixou intrigado. O editor, Rodrigo Ghedin, pediu que os leitores do fórum do site sugerissem atividades livres de telas. Fiquei me perguntando se já estamos tão absolutamente dependentes de telas a ponto de precisarmos de dicas específicas do que fazer longe delas.
Logo a seguir, o teórico de mídia, Douglas Rushkoff, publicou um texto praticamente sobre o mesmo assunto: nossa relação com o solo, o corpo, a comunidade e as atividades off-line. Em algum momento, ele dispara um discurso sobre ajudar o vizinho, sair pra rua, ser respeitoso, etc. Coisas que, aparentemente, ouviríamos dos nossos pais, quando crianças.
Por que essas ideias soam tão estranhas, quando ditas em sites sobre tecnologia?
Continue →Nos filmes de ficção científica, é comum encontrar estátuas gigantescas na entrada de cidades icônicas. Elas representam os valores e o esplendor daquela civilização. Geralmente, é um deus, um guerreiro ou um líder militar.
Pois, outro dia, enquanto tomava minha dose regular de notícias sobre o mercado de tecnologia, eu tentava imaginar que estátua essa civilização do Vale do Silício ergueria.
Elon Musk? Não, muito controverso. Bill Gates? Não, pouco esplendoroso. Ronald Reagan, o presidente dos EUA que ajudou a desregulamentar o setor de tecnologia, nos anos 1980? Muito nichado. Milton Friedman, um dos principais ideólogos do neoliberalismo? Mais nichado ainda.
Como achei nada adequado, resolvi importar um personagem brasileiro: Macunaíma. Imagine passar pela ponte Golden Gate, em San Francisco, e avistar, de longe, uma estátua do personagem de Mário de Andrade que se tornou símbolo da preguiça.
Continue →Outro dia, me dei ao trabalho de espiar o que aconteceu na CES 2024. É um mega evento, no qual a indústria da tecnologia lança produtos, aponta tendências e faz previsões ambiciosas. Desta vez, os destaques foram as energias renováveis e, especialmente, o chamado biohacking.
Enquanto eu assistia à empolgação dos CEOs e marketeiros apresentando novos aparelhos de medição, controle e melhoria corporal, não conseguia parar de pensar no velho Kama Sutra.
Continue →Imagem de Tim Toomey, via Unsplash.
Parece que o Pitchfork está com os dias contados. Durante os anos 2000, o site era um dos principais destinos pra pessoas interessadas nesse estranho gênero literário criado (talvez) nos anos 60, chamado crítica musical.
O próprio nome era bem enganoso. Por alguns motivos:
O que era a tal crítica musical, então?
Continue →Cena da série Silo, da Apple TV.
Nível de preguiça de hoje: ▓▓▓▓▓▓▓▓▓▓ 96%.
Vamos lá.
De vez em quando, sou pego pela vontade de assistir a seriados sci-fi. Desta vez, tentei Silo, da Apple TV. Resultado: gostei. Só que não.
Continue →Nesta semana, parte da Internet debateu se o hábito de Elon Musk de consumir drogas ilegais estaria saindo do controle.
Nah, não vou gastar seu tempo com essa conversa. Mas o assunto me levou a refletir sobre outra coisa.
É que, nos últimos 10 anos, a indústria da tecnologia dos EUA está cada vez mais abertamente associada ao consumo de drogas ilícitas. Não é como em outras carreiras (oops), nas quais se esconde o leite.
Vício é um dos temas centrais das big e small techs: estudá-lo, produzi-lo nos consumidores e nos funcionários, meter-se com comportamentos e substâncias potencialmente viciantes. É o que se poderia chamar de Indústria Gonzo. Ou Gonzotech.
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